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O tipo de transporte escolhido para o seu produto impacta diretamente no processo de precificação. Saiba quais detalhes são os mais importantes
A formação de preço é uma das partes mais importantes do processo de exportação. Ela precisa ser bem feita para garantir que o retorno do seu produto seja satisfatório e o ato de exportar valha a pena.
Para isso, existem diversos fatores que precisam ser levados em conta. Entre eles, um dos principais diz respeito ao transporte. Nesse texto, vamos mostrar quais os tipos disponíveis e de que maneira ele afeta o preço da exportação.
Como é feita a formação de preço da exportação
Para o processo de precificação, é preciso considerar alguns pontos importantes. A boa notícia é que o produto exportado recebe a isenção de alguns tributos.
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
IPI (Imposto sobre Produto Industrializado).
PIS (Programa de Integração Social).
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
O preço da exportação é afetado principalmente pelos chamados custos diretos, que são aqueles relacionados ao embarque do produto para fora do país. Isso inclui:
Tipo de exportação: a exportação pode ser direta ou indireta. Em relação a custos, a indireta costuma ser mais onerosa, já que conta com a figura de um intermediador.
Embalagens: cada produto tem sua particularidade e para isso necessita de um tipo de embalagem específico. A escolha do tipo correto precisa levar em consideração detalhes de transporte e armazenamento, além de questões referentes ao marketing.
Incoterms: os Incoterms - ou Termos Internacionais de Comércio - são um conjunto de condições que determinam os direitos e deveres do importador e do exportador. Isso inclui uma série de itens que impactam no preço final, como o pagamento de frete internacional, do seguro do produto, entre outros.
Despachante aduaneiro: os gastos com um despachante aduaneiro profissional também precisam ser levados em conta.
Tipo de transporte: a escolha da forma de transporte para fora do país pode fazer uma grande diferença no custo de comercialização. É o que vamos ver a seguir.
Preço no mercado interno e lucro desejado: dois números são importantes para o processo de precificação. O preço do produto no mercado interno oferece uma boa base para calcular o valor da exportação. Com esse número em mente, deve-se definir o lucro desejado e trabalhar para alcançá-lo.
Como o transporte afeta o preço da exportação
O tipo de transporte escolhido para a exportação do seu produto pode fazer muita diferença na hora de definir seu preço final. Dependendo da forma utilizada, os custos podem ser bem altos. Eles começam no carregamento, quando o produto é levado para o terminal alfandegário, seja ele um porto (FOB), fronteira ou aeroporto (DAP).
A partir daí, os custos variam bastante de acordo com o tipo de modal utilizado quando a responsabilidade fique a cargo do exportador:
Marítimo: se o produto já chega separado em um contêiner, será preciso arcar com armazenamento, lacre, THC, scanner, surveyor, entre outros. Do contrário, será preciso pagar na ovação. Para casos de ovada em um REDEX, incidem os mesmos custos citados do contêiner.
No caso de produtos a granel, será preciso contratar uma equipe para realizar o carregamento no porão do navio. Nessa modalidade, é muito importante prestar atenção no prazo definido para o carregamento. Qualquer tipo de atraso costuma ser cobrado.
Aéreo: os aeroportos costumam cobrar pela armazenagem dos produtos. É preciso prestar atenção, pois cada aeroporto tem sua própria tabela de valores.
Fique atento também para o período de armazenagem. Os aeroportos procuram evitar armazenar cargas por muito tempo, por isso é comum que o preço cobrado aumente com o passar do tempo, como a partir do terceiro dia, por exemplo.
Rodoviário: no caso do transporte rodoviário, os maiores custos costumam vir em Incoterms C e D, quando a carga acaba ficando mais tempo do que o previsto na Aduana de destino. Nesses casos, a transportadora costuma cobrar um valor a mais.
De uma maneira geral, a modalidade aérea é mais interessante que a marítima, oferecendo mais agilidade, segurança e preços mais competitivos em embalagem, armazenamento e seguro. Por isso, é a forma mais indicada para o transporte de itens como brindes, amostras, produtos perecíveis, peças de reposição, entre outros.
Mesmo assim, essa não é uma regra geral. Como todos os outros processos referentes à exportação, o melhor custo-benefício só é alcançado após um estudo minucioso, levando em consideração todos os detalhes envolvidos sobre o produto em questão e os objetivos pretendidos.
Seja pela terra, pelo mar ou pelo ar, a melhor forma de reduzir os custos com transporte na hora de exportar e aumentar sua margem de lucro é com um trabalho minucioso, feito por quem entende do assunto.
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